Alois Brunner, um dos nazis mais procurados em todo mundo e braço direito de Adolf Eichmann (arquiteto da `solução final´), terá morrido há quatro anos em território sírio. Por isso, o seu nome não consta mais na lista de criminosos que conseguiram escapar às mãos da justiça.
O atual diretor do Centro Simon Wiesenthal - esta organização tem o nome de um dos homens que mais nazis foragidos detetou -, em Israel, Efraim Zuroff, disse à BBC que tem «99 por cento de certeza» da veracidade da informação da morte de Brunner.
Segundo Zuroff, o Centro Wisenthal tomou conhecimento desta notícia por fonte «segura» que revelou que Alois Brunner morreu de causas naturais em Damasco, onde terá sido enterrado num local desconhecido. A informação data de 2010 mas só agora foi revelada, isto porque não existe forma de o provar.
Alois Brunner foi um dos responsáveis pela `solução final´, tendo enviado mais de 128 mil judeus para os campos de concentração. Em 1943, tornou-se responsável pelo campo de Drancy, nos arredores da capital francesa, a cidade de Paris, onde as vítimas eram reunidas e depois deportadas. No total, Brunner deportou 47 mil judeus austríacos, 44 mil gregos, mais 23 mil franceses e 14 mil eslovacos.
«Teve um papel importante na implementação da `solução final´ de Adolf Hitler de matar judeus. Era um monstro», rematou o diretor do Centro Wisenthal.
abola.pt
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